Sejam bem vindos!!!

" NÃO SOMOS O FIM, E SIM OS MEIOS!"

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estratégia de Projetos e a construção da rede

   O professor Ricardo Pataro nessa aula aborda sobre a estratégia de projetos e acrescenta que o mesmo tem planejamento inicial de conteúdos currículares que serão abordados de maneira transversal.
   Ele apresenta etapas para a concretização de um projeto, são elas:
  • Escolha do tema amplo relacionado à formação de valores.
  • Estudos de aprofundação do tema.
  • Escolha de temáticas mais específica para ser estuda.
  • Elaboração de perguntas partindo do interesse de alunos e alunas.
  • Planejamento docente das estratégias e metodologias, articulando as perguntas aos conteúdos disciplinares.
  • Busca coletiva de respostas às perguntas do projeto.
   O trabalho com projeto sempre existiu nas escolas, possivelmente com outros nomes. Ao observar as etapas desse projeto, lembrei-me de que quando eu estudava no 2º grau (hoje fundamental II) na escola Estadual Amilcar Savassi, localizada na cidade de Barbacena-MG, uma vez por ano aproximadamente nos meses de setembro e outubro realizava a Feira de Ciências, aberta a comunidade.
   O tema era livre, mas direcionado aos conteúdos das disciplinas que tínhamos. Depois a sala dividia-se em grupos que escolhiam suas temáticas. Assim, numa mesma sala poderia existir temas relacionados a ciências ou geografia por exemplo, mas tudo com um pressuposto de valores, que somente hoje pude perceber. A turma escolhia um professor conselheira que iria mediar o nosso trabalho, e intervir, quando necessitasse, com elaboração de ofícios e solicitando às outras instituições aquilo que fosse necessário. A comunidade inteira participava, deixando os pais loucos, com idas para lugares de pesquisas, auxilio na confecção de lembrancinhas e camisetas que fazíamos para personalizar a nossa equipe.
   Havia duas premiações: a primeira para o primeiro colocado grupo da sala e a segunda,  mais importante para nós, era o primeiro colocado de toda a Escola. As premiações eram realizadas pelo diretor com medalhas de ouro, prata e bronze.
   A seguir relaterei duas experiências e meios utilizados para concretizar o nosso projeto: uma que nos levou a ganhar o primeiro lugar da Escola, com o tema "Ovíparos"; e o outro, o primeiro lugar da sala, com o tema  "Escoliose".

Tema: Ovíparos
O tucano foi o símbolo utilizado no nosso trabalho.  Nossas mães participavam nas pinturas das camisetas referente ao tema.
As pesquisas foram feitas em enciclopédias e outros livros que tinham informações sobre o tema. A internet não existia nessa época. Uma pesquisa em campo foi a ida ao IBAMA, onde questionamos sobre os cuidados com os animais, tráfico de animais, e autorização para ter animais silvestres em casa. Eles emprestaram uma cobra cascavel. Como o tema era muito amplo falamos de alguns ovíparos, e dois alunos ficaram responsáveis pela explicação   sobre os mesmos. 



Tema: Escoliose
Foi baseado nas queixas de alunos com dores na coluna, e,  após uma prévia pesquisa abordamos a temática escoliose, com o objetivo de alertar sobre o tal doença.
A pesquisa de campo realizada foi uma entrevista com o médico Ortopedista, que atendia na EPCAR (Escola Preparatória  de Cadetes do Ar). A entrevista foi elaborada com perguntas pré-selecionadas sobre a previsão e tratamentos da Escoliose. Ele nos concedeu RX de pessoas que tinham a doença. 
   Esses relatos servem para ter uma noção das etapas de projeto, e também para identificar o sentimento, como aluna, de tal abordagem. Nesses trabalhos aprendemos os temas transversais Meio Ambiente e Saúde diretamente, e,  indiretamente sobre ética e  os valores que estavam embutidos nessas temáticas.
   A responsabilidade maior era dos alunos. Como já explicado, o papel do professor era mediar e auxiliar, e também disciplinar e organizar as tarefas e o papel de cada aluno. O meu papel todos os anos, que por sinal adorava, era o de pesquisa de campo. Projetos como esses geram um aprendizado verdadeiro, e mesmo que não sejam lembrados na íntegra todos os detalhes e todos os conceitos, os valores e sentimentos ficam interiorizados, mesmo após 20 anos. 

As questões de gênero no cotidiano escolar

  Desde muito cedo, são transmitido padrões de comportamento diferenciados para homens e mulheres. O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferenças biológicas dos sexos.
  Nesse sentido, querendo abordar o gênero " masculino" e "feminino" como construção social. Essa diferença historicamente tem privilegiado os homens, na medida em que a sociedade não tem oferecido as mesmas oportunidades para ambos. Mesmos com as transformações dos costumes e valores que vêm ocorrendo nas últimas décadas as discriminações ainda persistem.
   As diferenças entre os gêneros causa causa violência físcia, psíquica e  emocional, já que o objetivo é a igualdade nas relações humanas, respeitando o potencial que cada um possui independente do seu gênero.
   Muitas vezes nós como professores incentivamos essa diferença com frases: "preciso de meninos, porque são mais fortes" ou "as meninas são mais habilidosas". Existe como foi relatado as diferenças biológicas, que pode acarretar na força, mas todos são capazes de ajudar quando há boa vontade e persistência na realização de algo.


"QUERO BIS", nome de um projeto de leitura, desenvolvido na escola Maria Carmelita de Moraes. A relação entre esse projeto e o tema abordado, trata-se da igualdade de oportunidades que é dado a ambos os sexos, indiferente de costumes, raças e crenças.
O projeto visa incentivar as crianças a lerem voluntariamente os livros que estão na biblioteca, com o intuito de aprimorarem na leitura e escrita, e a aquisição de novos conhecimentos. Após a entrega do livro, as crianças recebem da Sandra (bibliotecária), um questionário com perguntas referentes ao livro que leram. No período pré-determinado as crianças que tiveram o maior número de leituras é premiado com o chocolate "Bis" como motivação para os premiados e não premiados a buscarem a leitura.

Reflexão: "Ninguém é tão sábio que nada tenha para aprender, nem tão tolo que nada tenha pra ensinar". (Blaise Pascal).

Escola Integral

   Nessa aula o professor Ulisses Araújo, apresentou uma escola que funcional integralmente na cidade de São José dos Campos-SP, onde as crianças poderiam escolher as oficinas a serem desenvolver conforme os seus interesses e/ou aptidões.
   No municipio de Guaratinguetá a maioria das escolas da rede, oferecem as oficinas de  contraturno para as crianças matrículadas nas escolas. Contam com a parceria da Casa do Puríssimo Coração de Maria e Casa Betânia, local administrado pelas freiras salesianas, que cedem o espaço e crianças para o desenvolvimento das oficinas, essas crianças podem ser de escolas municipais, públicas ou estaduais. Parceria com o Banco do Brasil, que fornece o espaço para os profissionais e atende crianças matriculadas nas escolas João Roberto, Elvira Giannico e Heloísa Helena.
   Os professores que desenvolvem esse trabalho são contratados pela prefeitura através de um processo seletivo anual, exceto o de 2010, a validade será de dois anos. O contraturno escolar, tem a finalidade subsidiar o processo de aquisição do ensino-aprendizagem, possibilitando o acesso nas oficinas de artesanato, música, capoeira, hora da leitura, experiências matemáticas, orientação de estudo, natação, futebol, dança, ginástica ritmica e artística, empreendedorismo e saúde qualidade de vida.
   Auxiliando a área social, que é a prevenção contra marginalidade, retirando as crianças das ruas na ausência dos pais, ofererecendo-lhes um complemento educacional. Recebem alimentação como café da manhã ou tarde e almoço.
   Muitas crianças destacam-se no decorrer das atividades, houve participão de futuras ginastras na Copinha Brasil, e foram até fora do país para mostrarem o seu talento participando de competições.
   As fotos a seguir relata um pouco de tantos trabalhos realizados, na escola integral com oficinas de contraturnos.
capoeira
coral
dança
empreendedorismo
saúde e qualidade de vida

futebol
natação
ginástica artística
ginástica ritmica


   Ressaltando que as fotos acima, são bem reduzidas em relação ao trabalho e a diversidade de oficinas existentes. Onde os professores são profissionais capacitados e habilitados para  desempenham um trabalho com qualidade, responsabilidade, visando o progresso da criança em todas as suas áreas emocional, social e pessoal.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sentimentos e afeto como tema transversal


    Esse vídeo apresenta os três conceitos ministrados pela professora Valéria Araújo: valores, autoestima, autoconhecimento.
  • Valores: respeito pelo mestre, persistência, esperança de ver a sua criação realizada.
  • Autoestima: quando o mestre ajuda, sua autoestima se eleva, estava caída após tantos fracassos.
  • Autoconhecimento: superer os seus limites.
   As relações afetivas positivas, que Piaget aborda, estavam presentes na relação do aluno com o mestre, e mestre com o aluno. Não precisou nenhuma palavra de condenação pelo o erro, mas o olhar incentivador dizia tudo: VOCÊ É CAPAZ!!!

Pedagogia de projetos







   Nessa aula o professor Ulisses Araújo apresentou um vídeo sobre o projeto na escola, onde foi abordado que nesse envolve a participação dos alunos. Algo previamente desenvolvido, porém pode ser transformado. Mas o que tem haver o vídeo acima com projeto? Tudo.
   Na semana do folclore foi trabalhado a obra e a vida de Monteiro Lobato, famoso escritor nascido em Taubaté, que nos deixou uma obra marcante o Sítio do Pica-Pau Amarelo, com os seus persanogens encantou e encanta as crianças e adultos.
   O projeto foi desenvolvido desde a parte histórica, atividades direcionadas que envolviam várias disciplinas. A arte é claro marcava sua presença encantando todos os olhares. Para finalizá-lo não poderíamos esquecer, de visitar a casa onde viveu Monteiro Lobato, onde vimos objetos da época, e ouvimos as histórias narradas pelos seus personagens.  Um projeto simples, curta duração, mas atingiu o nosso objetivo na íntegra.



  

Professores e os personagens do sítio.

Projetos

    A ideia de projetos está associada a ação, fazer acontecer, vontade livre e consciente. O que difere dos animais que apenas reagem a situação momentânea. Para fazer algo de pequeno, médio e grande porte tem que haver reflexão, estruturas, e pesar as consequências e buscar os meios para os objetivos se concretizarem.
   O projeto é individual, mesmo inseridos num projeto coletivo, pois a sua parte que foi destinada tem que ser realizada, para que o projeto previamente estabelecido ocorra com êxito. O projeto pode sofrer mudanças no desenvolvimento, tanto para o acréscimo ou  retirada de algum item ou estratégia, Nota-se que é uma mudança para a melhoria, mas o projeto continua sendo o mesmo, com os mesmos propósitos e objetivos.
   O professor Nilson José Machado aborda estruturas para o realizamento do projeto, do qual iremos comentá-los.
  • Metas/Objetivos: é impossível pensar em projetos sem ter metas daquilo que pretente, são os objetivos que queremos alcançar, isso é válido para qualquer área de nossas vidas, profissional, emocional, social e econômica.
  • Futuro/antecipação da ação: após identificar os meus objetivos, tenho que visualizar a concretização do mesmo como um produto acabada, ou seja, como ficará no final de sua realização. Ora, se minha meta é confeccionar um bolo de aniversário, tenho idealizar o sabor da massa e recheio, tipo de cobertura, enfim, vê-lo pronto mentalamente.
  • Abertura/risco/criação: seriam os métodos para a realização daquele fim. Voltando o exemplo do bolo, quais são os meios para fazê-lo, qual diferencial usaria para torná-lo mais atraente.
  • Ação do sujeito/coação impossível: ligados a fatores externos, sejam meus ou de outros, que retardariam o prazo estipulado para o término do projeto.
   Na escola, não seria diferente das estruturas acima, sempre partir de um objetivo. Ação sem objetivo é morta e ineficaz. Projeto não é somente para metas grandes, desde uma aula "simples" tem que ser objetiva, com começo, meio e fim.


Há metas que não valem e valem; outras valem mais e valem menos. A necessidade da reflexão para "pesar" mais os pós do que os contras. Essa clareza faz-se fundamental, onde a razão centrada venha prevalecer na emoção. Muitos projetos fracassam por estarem fundamentados e firmados nas emoções, gerando frustações devido a não conclusão dos planos, projetos imaginados.

No final, como foi dito o projeto é individual dá o direito da pessoa preponderar os meios, os riscos, também os acertos e vitórias.



Reflexão: " A vida é maravilhosa se não se tem medo dela". (Charlie Chaplin)

Conhecimento em Rede




OU





OU



   Essas três figuras representam, para o professor Nilson Machado a aquisição do conhecimento. Cada figura corresponde sua época, ou ainda em época equivocada, onde a concepção do conhecimento teria que ser vista de maneira diferenciada. Vejamos as identificações de cada uma dessas figuras.
  • Balde: Consiste em um depósito, encher a cabeça do aluno com os conheciementos que são necessários para que o mesmo adquira um padrão suficiente. Nesse processo o professor preocupa-se mais com os "níveis" e as atividades e avaliações são de acordo com esse conceito.
  • Corrente: Surge com Descarte, que coloca que o aprendizado é composto por elos que interligam entre si, que as fases passam do simples ao complexo e vice-versa. Se estiver complexo para o seu entendimento faz-se a decomposição para que a compreensão fique melhor, e haja o encadeamento novamente. Foi que surgiu o sistema cartesiano, visando esse conceito e as palavras de ordem a esse processo são: re-requisito, seriação, percurso necessário.
  • Rede: O aprendizado se transforma e cria novos centros de interesses, ou seja, um novidade, um aprendizado leva a outro, incorporando novas concepções, e acaba-se espandindo. Não que devemos excluir Descarte, mas unir com o objetivo de mostrar significados. Uma das disciplinas que trata-se desse assunto é a história, que aborda o passado e assim podemos entender os porquês das mudanças. Os conceitos são vivos é por isso se transformam, já que o conhecimento não tem um ponto de partida exato. A ideia de rede é enriquecer dando significados; diversalidade; liberdade e adequação. Cada ser humano é livre de seus pensamentos, onde busca os seus significados dentro de uma diversidade e fazendo uma adequação ao aprendizado, que antes tinha um valor e acrescentou-se ou muitas vezes até modificou-se esses valores iniciais.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Interdisciplinaridade e transversalidade na educação





   A escola é um espaço propricio para o desenvolvemento da transvesalidade e interdisciplinaridade. Como vimos os temas transversais abordam temáticas diferentes, com o intuito de resolver problemas imediatos e urgentes, ou simplismente de alertar, informar sobre o tema desenvolvido. A interdisplinaridade por sua vez acrescenta conhecimentos das disciplinas, dialogando entre elas para o maior desenvolvimento do tema abordado.
   Um dos eixos trabalhados recentemente na escola, foi a reciclagem. O cuidado com a natureza,  é responsabidade de todos, e o "lixo" que aparentemente é lixo transforma-se em outros objetos utilizados e aproveitados para um determinado fim. No dia 01 de outubro ocorreu a Feira Verde, no municipio de Guaratinguetá e essa questão de reciclagem foi bem abordado e reaproveitado. As informações contidas foram além, envolvendo todas as disciplinas currículares, desde o conceito escrito a gráficos sobres as informações obtidas.
   O entendimento que a escola tem sobre a aula em discurssão, gera em torno de projetos e apresentação dos mesmos, seja através de dança, teatro, confecções de objetos, entre outros.
   Observe algumas fotos do trabalho desenvolvido na Escola Maria Carmelita de Moraes, sobre o tema transversal o Meio Ambiente.

Objetos como porta pano de prato, descanso de panela, porta recados. Foram realizados pelo 3º ano, usando disquetes e CD's.








Ambiente sala de estar, realizado com garrafas pet, arte do 3º ano.



Imaginem, mas essas bolsas foram feitas de caixa de leite. Trabalho também do 3º ano, que trabalhou o lixo.


Animais aquáticos confeccionados com garrafas pet, trabalho realizado pelo 1º ano.


O 5º ano trabalho com a fauna, esse painel foi exposto as fotos tiradas pelas as crianças, cada uma observou uma paisagem que mais agradou e depois foram reveladas e divulgadas. As pessoas que visitaram a sala votava numa foto, que estava enumerada para um concurso de fotos.



  



   Essas pequenas ilustrações, demostram a interdisciplinade que ocorreu com tantos conhecimentos que os alunos compartilharam, abrangendo arte, ciências, geografia, português, matemática, enfim, todas as disciplinas estavam interligadas com o mesmo propósito.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ciência e Educação






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     O que as figuras acima tem em comum? Para o professor Luiz Carlos Menezes tudo. Na sua aula fez a seguinte colocação: a ciência como linguagem. Sim, temos que olhar tudo aquilo que a ciência nos fornece e ter condições de fazer sua leitura. E essa proposta que ele sugere para os educadores para ensinar a linguagem da ciência, matemáticas e científicas. Assim quando um consumidor for comprar um determinado produto alimentício saberá "ler" as propriedades contidas no rótulo. Essa leitura é muito além daquela decorrente do alfabetismo, é o entendimento, a interpretação da mesma.
   Realizar leituras quando não existem letras, é o caso da imagem do fenômeno da natureza, saber identificar o porquê daquela consequência, quais são as propriedades que fornecem e auxiliam o fenômeno manifestado.
     Mesmo parecendo impossível ler uma bula de medicamento, mas se for ensinado nas escolas a linguagem da ciência, a geração que sairá da mesma não terão dificuldades ao realizar sua leitura.
    Essa proposta pode abrir o entendimento, assim não teremos tantos incidentes com produtos de limpeza, ou outro produto que não reage bem com um determinado produto. 

Temas transversais em educação

        A professora Valéria Araújo aborda na sua aula dos pontos sobre temas transversais:

  • Diferentes concepções de transversalidade
  • Práticas de transversalidade
      Sendo as disciplinas com o eixo principal, a introdução dos temas transversais através de atividades pontuais dentro da unidade estudada. Outra opção é trazer pessoas que tem um domínio maior sobre o tema, para realizar palestras para a equipe escolar e comunidade, com o objetivo de acrescentar mais esclarecimentos e conhecimentos sobre aquele determinado assunto.
          No nosso município devido ao crescimento de foco do mosquito transmissor da  dengue, e com receio de casos de pessoas serem infectadas a secretaria da saúde, procurou a secretária da educação professora Gilda Cortez para solicitar a liberação dos médicos irem as escolas municipais e realizar palestras explicativas do assunto, para a equipe escolar e comunidade local.


          A equipe docente ficou ciente de mais informações que seria uteis para compartilhar com seus alunos, que a pedido da secretaria da educação, a temática teria que retornar nas escolas e nas salas de aula com o objetivo de conscientizar   sobre o perigo que pode estar escondido, mas presente.
        O fonder acima foi distribuído para os professores em grande quantidade, esses foram devidamente trabalhados pelos professores dentro e fora da sua disciplina. Essa atitude trouxe uma grande contribuição a minha disciplina Saúde e Qualidade de Vida, desenvolvida no projeto extracurricular que complementam as escolas municipais.
          

O conceito de transversalidade

      O conceito de transversalidade na educação,  é uma temática que atravessam, que perpassam os diferentes campos de conhecimento. Os temas transversais ensinados constam nos Parâmetros Curriculares, incluem temas como Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem as questões importantes e urgentes para a sociedade, presentes na vida cotidiana.
      Costuma-se no tema Pluralidade Cultural trabalhar com as datas comemorativas que abordam as culturas diferentes, como no caso o Dia do Índio e a Consciência Negra, que será o próximo tema a ser trabalhado nas escolas, onde irá contar com o apoio interdisciplinar para essa temática.



      Idenpendente dos dias estabelecidos para tratar de uma etnia, os temas venham estar sempre presentes no nosso contexto escolar, percebendo cada necessidade para aprofundar sobre aquele assunto que precisa ser abordado de uma maneira mais profunda e consistente. Os parâmetros estão presentes para nortear o nosso trabalho com mais eficiência, trazendo conhecimentos sobre o tema escolhido para ser desenvolvido.


Reflexão: " A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-mos dignos da felicidade". (Immanuel Kant)

Os caminhos da interdisciplinaridade

" O paradigma de simplificação trouxe a vantagem da divisão do trabalho, da produção de novos conhecimentos e a elucidação de inúmeros fenômenos. Permitiu ao ser humano tentar dominar e controlar a natureza, e foram inequivocamente eficazes para o progesso científico e para a melhoria de condições de vida para a população entre os séculos XVII e XX", Edgar Morin


Um dos princpios do pensamento simplificador de Morin, era da disjunção, a separação entre os diversos tipos de conhecimento. Crianção das disciplinas. É bom uma pessoar se bem qualificada na área que escolheu, mas ela não pode ficar "sozinha" no campo educacional como parte de um todo, sabendo somente executar aquilo que aprendeu sem interar-se de outros saberes. Onde cada profissional classifica sua parte, como essencial e primordial para o conhecimento, esquecendo-se do todo. Não conseguimos resolver um problema, sem saber interpretá-lo para ter as devidas informações e assim chegar ao resultado correto. Então posso dizer que as ambas disciplinas português e matemática, são importantes nesse contexto e se complementam. Lembrando-se que uma pessoa não é uma parte, como só emocional, também assim não é o conhecimento, ele é uma totalidade divido em partes, com pessoas habilitadas para o exercício, porém com a necessidade de outros saberes.
     O professor Ulisses Araújo aponta posionamentos e com eles houve a superação da disciplinaridade.
  • Transdisciplinaridade: refere-se a temática que ultrapassam articulações entre as disciplinas, indo além do que as mesmas podem fornecer de informação.
  • Multidisciplinaridade: ocorre quando um determinado fenômeno a ser analisado solicita o aporte de várias disciplinas para explicá-lo. No entanto, essas disciplinas não dialogam entre si. Cada profissional  faz o seu trabalho individualmente e apresentam o resultado do mesmo como a junção das informações.
  • Interdisciplinaridade: é um fenômeno comum as duas ou mais disciplinas ou campos de conhecimento, maa em seu estudo, os participantes estabelecem diálogos entre si. Nesse conceito percebemos que cada um contribui sobre o seu conhecimento, mas interagindo com o outro possibilidando trocas de saberes. Afinal um professor que é habilitado em matemática tem os seus conhecimentos em geografia e pode contribuir para o desenvolvimento da temática em questão.
     Para professores que são Pedagogos, atuam como polivalentes o processo interdisciplinar é mais comum, o conhecimento não tem como ficar restrito apenas em uma disciplina, as pesquisas são fundamentais e necessárias, seja através de livros ou de pessoas habilitadas para auxiliar no bom desenvolvimento na sala de aula.

Reflexão: " Não adianta ser um bom marinheiro, se não sabe para onde ir". (Autor desconhecido)

As revoluções educacionais


     Aula do professor Ulisses Araújo traz as revoluções educacionais, a quem se destinava a escola em três fases:
  • 1ª fase: Era raridade o conhecimento, e destinado a nobreza, as pessoas importantes daquela época. A criança não saia para a escola, mas sim uma pessoas com o conhecimento suficiente para transmitir as devidas informações ia a casa do aluno.
  • 2ª fase: Existe um local para o estudo, não mas em casa e unitário. A sala era contida de poucos alunos, homogênea não só intelectualmente, mas socialmente, raça, cultura e sexo. A criança que estava fora do padrão, como um pequeno atraso em vista dos demais era desligado da escola, esse acesso a formação educacional era apenas de 10% da população. O professor tinha um papel supremo, superior, onde transmitia seus conhecimentos sem intereção. Ocorria a transmissão bancária, usada por Paulo Freire, a criança vista como uma tábua rasa.
  • 3ª fase: é a atual, com a democratização educacional, direito para todos, dever do Estado propiciar acesso a educação para todas as crianças com diferenças socais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais, ideológicas e de gênero.
     Criando um desafio para o profissional de educação nos dias de hoje, lidar com todas as diferenças muitas vezes sem informação suficiente de como lidar com elas. Diferente da segunda fase, que se o aluno saisse fora do padrão era excluído daquele grupo social.  Hoje fica a resonsabidade do professor relacionar-se com as diferenças, sem que a qualidade escolar decaia. É desenvolver um trabalho eficaz com uma sala de trinta ou mais alunos, incluíndo os portadores de necessidades especiais.
     A questão não é trabalhar com as diferenças, porque somos diferentes e nessas diferenças que compreendemos o outro. Mas sim da qualificação profissional, como trabalhar com um aluno surdo, no meio de tantos outros ouvintes e falantes ao excesso. Onde entraria o apoio do sistema educacional a esses educadores que tem na sua sala alunos de inclusão variados. Sempre que olhamos a nosso redor, nos vemos sozinho nessa missão. Só resta ser criativo, ousado e determinado para superar todos esses obstáculos que a inclusão gerada pela democracia proporcionou.

Bullying

        Veja as informações no vídeo sobre o tema que iremos estudar:


       A professora Kátia Pupo faz sua definição de bullying como todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra o outro(s), causando dor e angústia e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
      Através da observações do vídeo e da definição da professora, podemos perceber que essa prática é sutil, porque passa despercebido como uma "brincadeirinha" e não damos o devido valor por não prestar a atenção no sofrimento do outro, nos sinais que eles estão mostrando, como a mudança de comportamento. As vítimas são as crianças mais tímidas, quietas, ou com algum padrão "arnomal", como usar óculos, ser gordinho, negro, baixa classe social. Essa criança no futuro pode ser tornar um agressor, como executante ou elaborante do bullying devido aos tramas que sofreu no passado.
     
 O perfil dos agressores:
  • ambos os sexos
  • desrespeitos às normas
  • dificuldade de lidar com a frustação
  • liderança
  • pequenos delitos
  • desempenho regular ou insuficiente
  • ausência de culpa
  • desafiadores e agressivos
  • dificuldade em lidar com figuras de autoridade
  • mentiras constantes
      Nos vídeos a seguir veremos os depoimentos de algumas pessoas que já sofreram agressões por essa prática que não é novidade, mas o seu crescimento tem sido algo muito complicado.



      
       As  consequências podem ser diversas desde ao superação do fato até a mais trágica e séria como o suicídio, tudo de acordo com a estrutura psicológica que cada um tenha, da pressão emocial que carrega sobre si, e muitas vezes sozinho não compartilha com ninguém, os motivos podem ser vergonha, ou houve tentativa mas não teve mérito.



       O relato dessa menina demostra a falta de informação e de negligência dos pais, professores e gestores educacionais, ao verem a mudança de comportamento e física. As conversas que tinha com os pais nada influenciava o sentimento que a garota estava passando. Mas e nós quanto educadores, quais seriam as possíveis intervenções contra o bullying? Vejamos alguns pontos que podem auxiliar o trabalho docente:
  • conscientização
  • sensibilizar a comunidade
  • ambiente de confiança, solidário e ético
  • dar apoio e proteção às vítimas
  • estabelecer regras e limites claros
  • aplicar sanções sem tolerância em casos de bullying
     As crianças tendem a buscar algo ou alguém que sirva para eles como uma válvula de escape, para tentar sair desse sofrimento aliviando suas tensões físicas e emocionais. Que como docentes possamos ser uma válvula, quem eles confiam e encontram apoio e conforto, tendo certeza que faremos esforços para que essa situação seja revertida, e que realmente ele possa ser feliz e não fazer de conta.


domingo, 23 de outubro de 2011

Assembléias escolares e democracia escolar.

     Uma escola privada do munícipio de Campinas, adotou como prática entre os discentes e docentes a realização de Assembleia Escolar quando tivessem algum problema ou alguma situação que gerasse incomodo para o grupo. A ideia surgiu em rodas de conversas e também após a leitura do livro: A assembleia dos ratinhos. Interessante a abordagem do mesmo, vale mencionar.


Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma assembleia para encontrar uma solução para acabar com aquele problema. No fim, um ratinho levantou-se e deu a sugestão de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim que o gato se aproximasse eles ouviriam a sineta e poderiam fugir. Todo mundo ficou feliz, e aplaudiram a ideia, o problema estava resolvido. Observando a cena, quieto, um rato mais experiente falou que o plano era muito inteligente, mas faltava um detalhe: Quem iria pendurar a sineta no pescoço do gato?




      Com objetivos e organização a escola foi desenvolvendo esse projeto, que teve expansão para as residências desses alunos. Essa dinâmica gera no aluno reflexão, autonomia, criatividade sobre o assunto que está sendo abordado. Propicia abertura para o diálogo, que hoje é uma raridade entre eles, sobre o que podem ser melhorado, evitado, de maneira saudável e respeitosa, porque cada um espera o outro terminar, e depois coloca suas sugestões.
     Um outro fator que é importante, além de saber falar, é ouvir a opinião do outro, mesmo essa sendo inversa daquilo que ele pensa. Essa atitude vai muito além dos combinados em sala de aula, que muitas vezes não são cumpridos e passam despercebidos.
     A metodologia desenvolvida é deixar o espaço livre de obstáculos, sentar-se no chão em roda, onde todos possam ser observados. Uma criança lê sua crítica sobre uma determinada situação, seja ela o fato ocorrido na sala de aula ou fora dela, espaços escolares e adminstração escolar. As críticas são mencionadas os fatos, e não a pessoa, com o objetivo de preservar a identidade e não gerar conflitos.
     Mas como não podemos só criticar, ao lado da mesma tem o espaço para felicitações que são os apoios e reconhecimentos das boas ações e atitudes dos integrantes da instituição escolar.
     Por outro lado, como vimos um pequeno trecho do livro, não basta apenas dar ideias sobre o assunto, tem que se apresentar soluções ou possíveis soluções que serão discutidas na assembleia. Um dos fatos relatados nessa assembleia foi o aumento do preço na cantina. Uns acharam que o preço deveria abaixar, outros que não, e uns sugeriam como estratégia comprar lanche fora da escola ou trazer de casa. No final, resolveram conversar com o administrador-proprietário da cantina, que teve o direito de expor as causas do aumento, e as mesmas foram aceitas pelas as crianças.
    Com esses procedimentos as agressões e brigas caíram significativamente, pois interiorizou  a importância, o valor da assembleia pelo fato de poder expor seus pensamentos sobre as atitudes de violência. Consideramos que o diálogo é a ponte mais eficaz para chegar num acordo, quando os pensamentos e atitudes não condizem.
    Outra tática tomada pelo grupo, de intervenção sobre o problemas são cartazes de orientação e explicação, essa foi realizada ao verem algumas crianças comendo perto dos saguis existentes no colégio, e aplicaram a decisão da assembleia, que foi colocar informações sobre esses animais e sobre o tempo que estavam na companhia deles e de outras crianças.
     No mundo que não se ouve, não se conversa, está pode ser uma solução de freiar esse mecanismo, e dialogar sobre os problemas que nos afligem e atrapalham o desenvolvimento na aprendizagem e no convivio social dos nossos alunos,  e adotássemos também essa ídeia da Assembleia Escolar, para a solução dos nossos problemas. Vamos arriscar? Afinal só temos que ganhar, é possível!



Violência e Educação


 
VIOLÊNCIA é um comportamento que causa intencionalmente dano ou imitação moral a outra pessoa, ser vivo ou dano a quaisquer objectos. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo na vida do outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. (fonte: Wikipédia)

   Segundo a definição acima o excesso da força está causando efeitos indesejáveis na questão da violência na escola. A figura ao lado vem demonstrar que a cada dia essa "força" vem sendo crescente, contra os colegas, professoras e instituição de ensino. Hoje infelizmente está mais comum ouvir noticiários sobre a violência escolar, como as várias mortes na escola do Rio de Janeiro.

    Segundo o poeta e escritor Gautier, Théophile: "violência leva à violência, e justifica-a". Uma frase até usada por nós educadores quando queremos exemplificar alguma situação. O interessante que a frase continua... e justifica-a, e isso temos observado nas atitudes dos alunos, eu bati no João porque ele me xingou, ou falou de minha mãe. A tentativa de justificar o ato errado sempre está nos lábios prontos para serem argumentados. E a cada dia essa intolerância ao outro causa não só a violência física, mas também a verbal, dificilmente ouvimos um tratar de cordialmente o colega, mas já é gritando ou com palavras pejorativas.
    O respeito com os colegas, professores e materiais é quase inexistente, tornar-se repetitivo e stressante ressaltar essa deficiência que gera a violência.
    Um dia estávamos no pátio, gerenciando cada turma para a sala onde seriam as devidas aulas, mas antes de entrar iam beber água para não ter o problema de ficarem pedido para sair da mesma com essa finalidade. Um aluno que estava em outra turma, pediu para beber água e a professora pediu que esperasse assim ele poderia ir com a turma dele, evitando tumultos. A reação dele foi surpreendente ele que ainda estava em pé ficou irado que xingou "para dentro", pois não entendíamos e deu tantas bicudas na mochila dele que ficamos pasmas com sua atitude. Ficamos nos perguntando o porquê daquele comportamento, a resposta não foi negativa, mas sim de esperar o momento oportuno.
     O vídeo clipe abaixo, falará sobre a violência geral que cada dia nos assusta e nos deixa sem ação. No decorrer diz: É preciso amar as pessoas, como se não houvesse o amanhã! Muito profunda essa frase porque fala de um amor supremo, puro, incondicional.
   



Reflexão: O primeiro mandamento deixado por Deus a Moisés diz: "Amar a Deus acima de todas as coisas, e o próximo como a ti mesmo".

Dimensões construtivas do sujeito psicológico


  


QUEM SOMOS NÓS?

QUEM É O ALUNO?

QUEM É O OUTRO QUE CONVIVEMOS?









     A compreensão do psicológico de uma pessoa baseia-se por quatro dimensões: cognitivo, biológico, sócio-cultural e afetivo; que estão construídos dentro do nosso consciente e não-consciente que são os processos que avisam o consciente de um sentimento seja físico ou emocional. Essas dimensões dentro do sujeito que está inserido no meio, que é o mundo físico, espaço que pertence através de um determinado grupo social.
    Ocorre fatores que determinados filósofos e/ou estudiosos sobre uma das quatro dimensões classificar um determindado comportamento do aluno através de seu campo de estudo. Exemplo: Quando Vygotsky coloca que o meio colabora para o aprendizado do aluno, não podemos só focar que o João não sabe ler aos oito anos porque na sua casa não tem acesso a nenhum tipo de leitura. Claro que se uma criança tiver acesso as letras desde dos primeiros anos, mas possibilidades ela terá de desenvolver no aprendizado com a leitura. O cuidado que devemos ter para não ser a única fonte de explicação para um determinado problema ou situação que estamos vivenciando.
    Podemos estar indispospos devido a poucas horas dormidas e não porque estamos com um problema afetivo que implica mudanças no humor.
    Somos um ser total, mesmo que sejamos fragmentados para a melhor compreensão da complexidade que é um ser humano. Um ortopedista que é especialista de uma parte do nosso corpo, mas nem por isso somos só essa parte. Assim não somos só cognitivo, ou biológico, ou sócio-cultural, ou afetivo. Somos totalidade desses fragmentos.
    Veremos que cada pensador e estudioso dentro de sua convicção e estudo diz sobre as quatro dimensões citadas acima:
  • COGNITIVO: A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, onde o intelecto é formado por esquemas capacitados a evoluir e se tornar progressivamente mais complexos.
  • BIOLÓGICO: Maria Montessori acreditava que a educação é uma conquista da criança, pois  percebeu que já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmos.
  • SÓCIO-CULTURAL: Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais, nesse processo de aprendizagem, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.
  • AFETIVO: As emoções para Wallon, têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e vontades. Sua teoria pedagógica, diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um cérebro.

     Lendo os pontos de vista de cada um deles, notamos que muitas vezes dentro da sala de aula com um determinado aluno já fizemos um mix, dessas teorias ou conceitos, com o objetivo de levar o aluno a "despertar" para o conhecimento. O que concretiza a totalidade e o mesmo tempo a individualidade de cada ser humano.


Perspectivas atuais da educação em valores

     O papel do fórum escolar segundo o professor Ulisses Araújo, é essencial para articular os diversos segmentos da comunidade escolar e não escolar, que se disponham a atuar no desenvolviento de ações mobilizadoras em torno das temáticas da ética, democracia e cidadania no convívio escolar, focando de forma específica quatro eixos de atuação: ética, convivência democrática, direitos humanos e inclusão social.


     O vídeo mostra que cada um assume o papel que julga fazer parte, da sua responsabilidade e o paralelo entre o vídeo e o fórum escolar vem despertar que o problema da comunidade é responsabilidade de todos, seja equipe docente, pais, alunos, comerciantes, aqueles que são moradores ou estão inseridos no bairro devido ser o local de trabalho.

    Professor Ulisses Araújo apresenta a articulação da escola e comunidade em quatro processos:
  • Gestão por meio de um fórum: para discutir as situações-problemas dentro dos eixos citados acima, com a finalidade de levantar questionamentos e possíveis soluções que cada um pode colaborar dentro da sua área, porém num todo.
  • Para "fora" da escola: se o problema dectato após o fórum for gravidez precose, os alunos poderão sair da escola para os levantamentos de dados que comprovem esse problema, sendo direcionados por professores dentro de objetivos específicos.
  • Para "dentro" da escola: após o colhimento de dados, o retorno para sala seria de organizar essas informações.
  • O protagonismo dos estudantes: a publicação ou divulgação desses dados, as possíveis soluções para amenizar esse problema, seja através de um teatro, de reportagens, planfetos, e outros métodos que possam dar essa devolutiva para a comunidade.
Citação para reflexão: "Assumir responsabilidade por nossos atos, com coragem e disposição, nos coloca a favor da vida e nos apóia". (Zíbia Gasparetto)

Práticas de Cidadania

     A professora Patrícia Grandino, aborda nessa aula sobre a elaboração de projetos significativos para a prática da cidadania, ela sugere as seguintes etapas:
  • reconhecimento, caracterização e contextualização do campo.
  • estabelecimento de parcerias com comunidades-alvo e seus representes.
  • levantamento de conjunto das demandas a serem atendidas. 
  • problematização das demandas e definição dos temas dos projetos, bem como o levantamento de dados.
    Assista o vídeo da uma obra social, em Bragança Paulista:



     

     Quando queremos realizar algo, principalmente em âmbito social temos que ter um projeto elaborado para que haja a execução do mesmo com êxito. No vídeo acima, podemos tentar analisar o projeto, mesmo não tendo acesso a ele na sua integridade. 

  • Objetivos: evangelismo
  • Definição do público-alvo: moradores de rua. Município de Bragança Paulista.
  • Metodologia: entregar aos moradores de uma determinada rua ou avenida uma sopa, podendo-se ser diariamente, finais de semana, um dia da semana, quinzenalmente.
  • Resultados esperados: que as pessoas ao receberem a sopa "comida física", possam estar livres de coração para receber a "comida espiritual", ministrada por líderes da igreja, e retomem a vida de onde caíram, elevando a autoestima, percebendo que existem pessoas que ainda dão valor para eles, e também que o amor de Deus é para com todos, não fazendo acepção de pessoas.
  • Cronograma: apesar de não ser identificado, mas pode ter prazos curtos, médios e longos.
     O exercício da cidadania é uma obrigação de todos, seja em qualquer área educacional, saúde, social, basta ter uma visão para um determinado problema que tenha valor para aquela equipe de liderança. 

Diversidade/Pluralidade cultural na escola

    A aula da Professora Daniele Kowalwski, ministra a educação e construção de valores, hoje temos o maior acesso a diversidade, porém temos a dificuldade de lidar com a diferença/pluralidade.
    A escola é um local propicio para contemplar a igualdade e a diferença, mas muitas vezes enxergamos o outro com fonte do mal, porque essa diferença seja de costumes, social e/ou econômico sai do nosso padrão "perfeito" de valores adquiridos na nossa vida. E dentro desses valores costumamos a rotular as pessoas que estão em nosso convívio, como boas ou más para atender as nossas expectativas. Tendo em vista essa pluralidade foram surgindo eixos e diretrizes para explicar e garantir a escolha pela cultura e respeitar a etnia de cada um. Mas será que nós professores conseguimos lidar com todas diferenças? A resposta para ela devida as observações do dia a dia no âmbito escolar, ainda tratamos o outro rotulando de acordo com que ele apresenta no momento, sem enxergar mais adiante, ou também pela sua condição de vida familiar. Claro que avanços existem, mas devemos preocupar com nossas atitudes para que a teoria  venha validar com a prática.
     
     O PCN, volume 10, página 81 - A pluralidade cultural e cidadania.
" ... em uma proposta curricular, o tema pluralidade cultural ganha especial significado ao propiciar elementos para que a criança estabeleça relações entre o equilíbrio democrático, a consolidação do pleno cumprimento de direitos, a coexistência de diferentes grupos e comunidades étnicas e culturais, e sua própria vida".

    Como o próprio nome diz é um parâmetro que deve e pode ser seguido, não somente no papel mas nas nossas atitudes e conceitos. As pequenas ou grandes mudanças dependem somente de cada um de nós.