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" NÃO SOMOS O FIM, E SIM OS MEIOS!"

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Violência na escola

Aula 20 - Saúde na Escola
Professor Li Li Min


   O vídeo acima traz o depoimento da professora que foi agredida fisicamente por uma mãe de seu aluno, o motivo que levou a tanta violência foi tão pequeno, insignificante mediante a um ato tão cruel como esse. Hoje não podemos mais chamar a atenção de alunos, porque se não gostam levam para a família com versão deturpada e essa acredita e desacredita naquela que fornece o aprendizado para seu filho.
   Percebemos que a violência não está somente na escola, alunos contra alunos, mas sim alunos contra professores; pais contra professores; não se conversa mais, o diálogo virou a força do braço. A letra da música Violência dos Titãs, menciona que violência gera violência, retratando bem o mundo que estamos inseridos e vivendo.
Violência

O movimento começou, o lixo fede nas calçadas.
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.
O dia terminou, a violência continua.
A violência está em todo lugar.
Não é por causa do álcool,
nem por causa das drogas.
A violência é nossa vizinha,
não é só por culpa sua,
nem é só por culpa minha.
Violência gera violência.
Violência doméstica, violência cotidiana,
você não tem o que fazer, saia pra rua,
pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
Violência gera violência.
Com os amigos que tenho não preciso de inimigos.
Aí fora ninguém fala comigo. 
Será que tudo está podre, será que estão vazios?
Não existem razão, nem existem motivos.
Não adianta suplicar, porque ninguém te responde.
É difícil acreditar que nós somos culpados,
é mais fácil culpar Deus ou então o diabo.

Retardo mental e autismo

Aula 12 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes

TIPOS DE RETARDO MENTAL


Retardo mental leve:
  • apresentam atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais.
  • conseguem estudar até um certo ponto, até o ensino médio.
  • conseguem ter vida social como trabalhar, casar e administrar sua casa.
Retardo mental moderado:

  • dificuldade na compreensão e no uso da linguagem.
  • cuidados pessoais e habilidades motoras limitadas, necessitando de auxílio a vida toda.
  • vida acadêmica limitada, necessitando de uma turma especial.
Retardo mental grave:

  • graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores.
  • déficit visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado.
  • Necessitam de atenção e cuidados especiais para toda a vida.
AUTISMO


Características:
  • quando bebês, evitam o contato visual, sem interesse na voz humana; indiferente ao afeto.
  • quando crianças, não seguem os pais pela  casa, não tem interesse em brincar com outras crianças.
  • interesses por brincadeiras estereotipadas, como o movimento do carrinho.
  • fascinação por luzes, sons e movimentos.
  • incomoda-se com mudanças na sua rotina diária, gosta sempre de seguir o seu padrão.
  • inteligência e linguagem comprometida.
   O tratamento na escola com esses alunos, é respeitar os seus limites e estimular para que eles progridem gradativamente, com os autistas a atenção e o tratamento individualizado são mais consistente, e aos poucos realizando intervenções conjuntas.

Protagonismo juvenil e participação escolar

Aula 05 - Educação Comunitária
Professor Ulisses Araújo

   Nessa aula o professor traz como referência o seguinte trecho: " A educação deve promover o acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantir uma formação política que aos jovens participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma".

   A aprendizagem baseadas em problemas é uma metodologia ativa, para tentar resolver esses problemas. Esse tipo de aprendizagem tem mais função pois mostram a realidade. Exemplo: se eu falar sobre o cuidado com a natureza, que o "lixo" pode servir para outras finalidades ao invés de entupir a cidade e as ruas causando prejuízos a nossa comunidade, propor uma oficina de brinquedos de sucatas, que podem ser utilizados para presentear e renda extra familiar, o aprendizado ficará mais interessante, próximo da realidade, possibilitando que eles visualizem conhecimento na vida social e pessoal.
   Será marcado por transformação não somente no comportamento, aprendendo a coleta seletiva, mas também gerar autoestima e como foi dito rendabilidade para a família ou para si mesmo. Vejam algumas ideias de brinquedos realizados com o "lixo" que não tem mais valor para nós, como garrafas pet, desinfetante e amaciante; tampinhas de garrafas; sobras de papéis.










Bullying

Aula 19 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes

   Um trecho do livro Bullying o que fazer? do autor Ricardo Brown aborda esse fator que incomoda e amedronta professores e alunos.
    " A professora entrou na sala, cumprimentou os alunos e começou a fazer a chamada. Quando chegou a vez de Igor responder a presença, ele respondeu tão baixinho que a professora quase não escutou e, erguendo a cabeça para localizá-lo, perguntou:
- Igor, você está aí? - antes que ele respondesse, outro aluno disse, insultando-o:
- Fala alto "quatro olhos", além de não enxergar direito é mudo? - e todos caem na gargalhada!
   A professora interveio chamando a atenção de Mário para que respeitasse Igor e não falasse mais com ele daquela maneira.
   Infelizmente não adiantou muito. Logo na saída para o recreio, um grupo de alunos liderados por Mário, já provocou Igor novamente.
- Lá vai o "ceguinho" mudo! Cuidado para não cair, hein? - disse Mário, esticando sua perna propositalmente  para derrubar Igor.
- Aí! - gritou Igor, caindo não chão, deixando escapar seus óculos no rosto, que acabaram caindo muito próximo dos pés de Mário, por sua vez, se preparou para pisar nos óculos de Igor, mas repentinamente levou um empurrão.
- Deixe-o em paz! Ele não te fez nada! - disse Alfredo, impedindo que Mário praticasse a maldade de destruir os óculos de Igor!
- Ah! Agora o "gordinho-baleia" resolveu ajudar o "quatro olhos", que dupla dinâmica. - e mais um vez Mário e sua turma riram debochadamente, enquanto Igor e Alfredo se afastava do grupo".
   Situações como essa é comum vemos e vivenciarmos no cotidiano escolar, quando parece que a forma de tratamento só acontece através de palavras pejorativas sobre aparência física dos colegas. Torna-se cansativo e estressante as chamadas de atenção e o "sermão" utilizado para despertar a consciência que não é agradável tratar os colegas daquela forma. Vejam uma maneira que a professora do livro encontrou para trabalhar essa situação com seus alunos: Foi uma caixa mágica. Dentro dela estava cheio de objetos engraçados, como nariz de bruxa, orelhas compridas, roupas largas e coloridas, óculos enormes, entre outros. A professora solicitou que eles pegassem aquilo que mais achassem divertido e experimentassem. Ao sentirem a vontades e desinibidos, começou a falar dos "defeitos" apontando suas qualidades, depois sugeriu um desafio, a proposta era uma representação encenando uma situação da classe.  O resultado foi positivo, pois o aluno que estava com os óculos enormes, na verdade não fazia uso, e sentiu constrangido quando os outros alunos começaram a usar palavras ofensivas sobre sua aparência, e resolveram apresentar para toda a escola com objetivo de conscientizar que todos são iguais mesmo com suas diferenças.
   Segundo a declaração dos direitos das crianças - 10º princípio: A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e fraternidade universal, em em plena consciência de que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

Reflexão: "Educar é semear com sabedoria e colher com paciência". (Augusto Cury).
 


Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Aula 11 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes.

   A professora coloca como definição para o TDAH, como um transtorno comportamental e neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida de sofrimento. Sendo suas principais características:
  1. desatenção: aos detalhes, facilmente distraídos, e cometem erros por descuido.
  2. hiperatividade: está sempre a "mil por hora", correm exageradamente, tem dificuldade em ficar sentado e fala em demasia. 
  3. impulsivo: interrompe ou intromete, impaciente não consegue aguardar sua vez em determinadas situações na sala.
   É mais comum em meninos, e quando as crianças sofrem com esse transtorno são rejeitados pelos amigos e ficam isolados, possuem grandes dificuldades de relacionar-se em grupos sociais.
  A escola acaba percebendo primeiro devido aos sintomas e ao comportamento desses alunos, mas o diagnóstico somente através do médico com uma avaliação minuciosa para que ocorra realmente, para que não confunda com mau comportamento. O tratamento se dá através de medicamentos, psicoterapia, e é importante o envolvimento familiar e da escola, assim essa criança sentirá mais acolhida.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sexualidade e prevenção de riscos

Aula 16 - Saúde na Escola
Professor: Li Li Min

    
       Esse vídeo foi escolhido para representar essa aula, pois trata-se de uma pesquisa realizada com adolescentes grávidas, elas relatam que conheciam alguns métodos anticoncepcionais entres eles a pílula e a camisinha, mas por acharem ruim ou esquecimento estão sendo submetidas a experiência da maternidade, que era para ser uma dádiva torna-se incerteza do seu futuro. Os pais dos bebês não assumem a gestação e esse momento é vivenciado somente pela futura mamãe.
        Os métodos de prevenção são mencionados na escola não somente contra uma gravidez indesejada, mas também como alerta as doenças sexualmente transmissíveis mais mesmo assim notamos o crescimento da prática sexual e das mães-meninas que irão "brincar" com uma boneca de verdade.
        O que falta? Conhecimento mais detalhado dos preventivos ou a consciência de um ato sexual sadio e com maturidade. Com os hormônios a todo vapor aflorando e despertando desejos como levá-los a esse despertar saudável e normal, mas que pode transformar numa experiência amarga e cheia de arrependimentos. Um novo desafio para escola e professores como aprimorar as aulas de "ciências" quando a temática é reprodução humana.

Sexualidade na Escola

Aula 15 - Saúde na Escola
Professor: Li Li Min

    O processo do desenvolvimento sexual, divide-se em diferentes zonas corporais proporcionam gratificações de prazer nas seguintes etapas:

  • Primeiros anos: fase oral
  • 18 meses a 4 anos: fase anal
  • 6 anos até a puberdade: fase de latência
  • a partir da adolescência: fase genital adulta.
    A necessidade de conhecer o outro e a si mesmo, passa-se por uma experiência individual que é dada pelo namoro ou "ficar" com alguém, onde proporciona troca de carícias, intimidades, descobertas e sensações sobre o corpo e si mesmo. Beijos, abraços, pode chegar eventualmente à relação sexual. Os limites nesse caso é determinado pelo casal. Pode apresentar algumas dificuldades como os tabus, preconceitos, pudor que fazem parte do indivíduo ou transmitidos pela família. A virgindade é vista por diferentes ângulos dependendo do sexo. O masculino tem a concepção que mais cedo é melhor e com frequência na manutenção do ato sexual; por outro lado as meninas sendo estimuladas pela sociedade que mais tarde é melhor.
   A relação sexual pode acontecer por permissão do casal como vimos acima, e também forçada por algum membro ou familiar da criança ou adolescente. Sendo mais comum esses casos com meninas iniciando quando são menores.


O maior índice de gestação precoce, está na Região Nordeste com um percentual de 27 a 28% de adolescentes grávidas.







      A sexualidade na escola deve trabalhar essa temática abordando todos os lados, não somente a gravidez precoce e indesejada, mas também a preservação do corpo, abusos sexuais de maneira mais abrangente abordado os riscos e consequências de quem pratica o ato e de que sobre uma relação imaturamente.