Sejam bem vindos!!!

" NÃO SOMOS O FIM, E SIM OS MEIOS!"

Saúde na Escola

Saúde na Escola - vídeo aula 03

   
    Essa imagem vem atribuir na disciplina Saúde na Escola, que o crescimento escolar com os alunos tem que ser crescente em todos os âmbitos. Abrangendo a saúde física, emocional e psicológica, como um tripé nivelados para manter um equilíbrio satisfatório, não inclinando em demasia para um lado, causando sobrecarga. 
    A escola nesse contexto pode auxiliar em projetos ou disciplinas que trabalham essa temática, com o objetivo de um crescimento qualitativo na saúde escolar.

Saúde do Professor - vídeo aula 04

QUAL DOS DOIS???

    Essas figuras retratam a saúde docente no decorrer dos séculos. A professora Paula Fernandes nessa aula coloca os fatores que levam a saúde do professor ficar comprometida. Como excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão da direção, violência, demanda de pais e alunos, bombardeio de informações, desgaste físico, problemas posturais, perda da voz, falta de reconhecimento da atividade profissional são algumas causas de stress, ansiedade e depressão que atrapalham a saúde do professor brasileiro. As três principais que afetam os professores são a voz, a postura e o stress.
   O stress é uma reação do organismo com componentes físicos e psicológicos que causam medo, confusão, ou até, felicidade. E classifica-se em três fases:
  • fase de alerta
  • fase de resistência
  • fase de exaustão
   A professora menciona uma síndrome de Burnout que é uma das consequências mais marcantes do stress profissional, exaustão profissional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação à quase tudo e todos.
   No inicio do ano passei por momentos tenebrosos, que felizmente despertei a tempo antes de tornar algo mais sério. Trabalho os dois períodos, no matutino era tranquilo, mas ao chegar em casa almoçar e seguir o caminho para outra escola era algo impressionante, começa a sentir enjoos, tontura e dores pelo corpo. Uns dois dias depois estava seca, não brincava com alunos e nem com os professores. Mais uns dias depois dormia e tinha sonhos tumultuados com a escola e acordava sufocada e quase sempre chorando. O dia que levou-me a despertar que algo muito errado estava ocorrendo foi quando não conseguia dormir e no dia seguinte de trabalho a coordenadora veio perguntar o que estava acontecendo, eu comecei a chorar compulsivamente. Esse processo durou aproximadamente 15 dias, quando decidi que não iria mais ficar naquela situação, se alguém teria que se importar comigo essa pessoa era EU mesma. Tive apoio da coordenação e professoras, que atentas e amigas perceberam que aquela atitude e conduta na era da pessoa que elas conheciam. 
   Essa situação foi desencadeada por indisciplina e falta de interesse dos alunos que estavam no projeto, o descaso era grande que eles agrediam verbalmente com respostas de afronto. Com a direção modificada esses alunos que causavam altos problemas não só para mim, mas para outros professoreEs foram substituídos por crianças que verdadeiramente estavam interessadas a participar ativamente. Essa atitude da gestão, gerou em mim um grande alívio e foi fator importante para minha caminhada docente.
   A motivação e alegria voltaram a fazer parte do meu cotidiano, e é claro que o retorno dos alunos acaba sendo positivo. Hoje, mesmo no final do ano posso estar cansada, mas com saúde emocional.
    Nós não temos um apoio na saúde como prevenção, exercícios que ajudariam aliviar o stress e a postura, e nem técnicas para a voz. Poderia os municípios terem convênios médicos, seria de grande auxilio para a manutenção da saúde.

Reflexão: "Qual é o primeiro dever do homem? A resposta é breve: ser ele próprio"

Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares - vídeo aula 07

  Nessa aula a profª drª Leila Li, apresenta três fases do crescimento infantil, que é variável.

  • primeira infância: entre 1 e 3 anos
  • segunda infância: entre 4 e 8 anos
  • puberdade: entre 9 a 17 anos
 O maior crescimento é na primeira infância, o que exige uma alimentação equilibrada e saudável que venha a  favorecer o desenvolvimento infantil.


A pirâmide alimentar vem como um auxílio importante, sugere os alimentos adequados dentro de suas proporções corretas, onde se obtem uma alimentação correta em qualidade e quantidade.










 A importância do acompanhamento do crescimento da alimentação e crescimento infantil tem como objetivo:
  • Comparar a sua altura com a da população em geral.
  • Identificar crianças com riscos para doenças genéticas, hormonais ou sobrepeso.
  • Identificar precocemente mudanças de canal de crescimento ou peso.
 Atividades físicas, sono e uma boa nutrição, servem de "combustível" para o crescimento infantil, uma criança que sofreu restrições alimentares, quando for adulta poderá refletir na sua altura.
 A escola pode como um agente condutor provocar nas crianças a adquirirem hábitos saudáveis mencionados acima. Hoje é comum observar e escutar relatos de crianças que dormem mais tarde, não respeitando um período de sono necessário para nutrir o organismo, e automaticamente há percas não somente na altura, mas no humor e disposição.

Distúrbios alimentares: anorexia, bulimia, obesidade - vídeo aula 08

     Segundo a professora Paula Fernandes, o distúrbios alimentares são ocasionados por diversos fatores como, psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais.
     Os distúrbios mais comuns e que causam medo em familiares e pessoas próximas as crianças que tem esses transtornos devido os perigos graves que causam, sendo um deles o óbito, são eles:
  • Bulimia:  distúrbios alimentar que se caracteriza pela vontade de comer e, logo em seguida, provocar o vômito ou tomar laxante exageradamente para eliminar os alimentos ingeridos.
  • Anorexia: doença de fundo psicológico, a pessoa não se alimenta. Em geral, acomete mulheres adolescentes.
  • Obesidade: uma doença crônica, resultante de armazenamento excessivo de gordura. Com predisposição genética.
     A mídia acaba proporcionando os transtornos alimentares, já que exibem pessoas magras em desfiles, revistas, propagandas, entre outros meios que mostram esse padrão de beleza. Observe as imagens:



     As revistas relacionadas com o corpo, com a saúde exibem mulheres magras e corpos perfeitos. É claro que a obesidade acarreta vários problemas que comprometem a saúde e o funcionamento eficaz dos órgãos, mas a preocupação com a estética é mais evidente e ressaltado como prioridade.
    Devido a esse padrão de beleza, as pessoas, principalmente mulheres, vivem preocupadas com dietas milagrosas, que no futuro desencadeiam problemas de saúde podendo levá-las até ao óbito, se não tratadas e percebidas a tempo.
    Como educadores devemos nos atentar a mudanças de comportamentos principalmente no mais gordinho, para que essa criança não venha ser vítimas dos transtornos alimentares.

Reflexão: " Apetite não é só de comida, é de viver também. Pelo menos, tenho muito disso". (Fabrício D. Viana).

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Aula 11 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes.

   A professora coloca como definição para o TDAH, como um transtorno comportamental e neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida de sofrimento. Sendo suas principais características:
  1. desatenção: aos detalhes, facilmente distraídos, e cometem erros por descuido.
  2. hiperatividade: está sempre a "mil por hora", correm exageradamente, tem dificuldade em ficar sentado e fala em demasia. 
  3. impulsivo: interrompe ou intromete, impaciente não consegue aguardar sua vez em determinadas situações na sala.
   É mais comum em meninos, e quando as crianças sofrem com esse transtorno são rejeitados pelos amigos e ficam isolados, possuem grandes dificuldades de relacionar-se em grupos sociais.
  A escola acaba percebendo primeiro devido aos sintomas e ao comportamento desses alunos, mas o diagnóstico somente através do médico com uma avaliação minuciosa para que ocorra realmente, para que não confunda com mau comportamento. O tratamento se dá através de medicamentos, psicoterapia, e é importante o envolvimento familiar e da escola, assim essa criança sentirá mais acolhida.

Retardo mental e autismo

Aula 12 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes

TIPOS DE RETARDO MENTAL


Retardo mental leve:
  • apresentam atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais.
  • conseguem estudar até um certo ponto, até o ensino médio.
  • conseguem ter vida social como trabalhar, casar e administrar sua casa.
Retardo mental moderado:

  • dificuldade na compreensão e no uso da linguagem.
  • cuidados pessoais e habilidades motoras limitadas, necessitando de auxílio a vida toda.
  • vida acadêmica limitada, necessitando de uma turma especial.
Retardo mental grave:

  • graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores.
  • déficit visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado.
  • Necessitam de atenção e cuidados especiais para toda a vida.
AUTISMO


Características:
  • quando bebês, evitam o contato visual, sem interesse na voz humana; indiferente ao afeto.
  • quando crianças, não seguem os pais pela  casa, não tem interesse em brincar com outras crianças.
  • interesses por brincadeiras estereotipadas, como o movimento do carrinho.
  • fascinação por luzes, sons e movimentos.
  • incomoda-se com mudanças na sua rotina diária, gosta sempre de seguir o seu padrão.
  • inteligência e linguagem comprometida.
   O tratamento na escola com esses alunos, é respeitar os seus limites e estimular para que eles progridem gradativamente, com os autistas a atenção e o tratamento individualizado são mais consistente, e aos poucos realizando intervenções conjuntas.

Sexualidade na Escola

Aula 15 - Saúde na Escola
Professor: Li Li Min

    O processo do desenvolvimento sexual, divide-se em diferentes zonas corporais proporcionam gratificações de prazer nas seguintes etapas:

  • Primeiros anos: fase oral
  • 18 meses a 4 anos: fase anal
  • 6 anos até a puberdade: fase de latência
  • a partir da adolescência: fase genital adulta.
    A necessidade de conhecer o outro e a si mesmo, passa-se por uma experiência individual que é dada pelo namoro ou "ficar" com alguém, onde proporciona troca de carícias, intimidades, descobertas e sensações sobre o corpo e si mesmo. Beijos, abraços, pode chegar eventualmente à relação sexual. Os limites nesse caso é determinado pelo casal. Pode apresentar algumas dificuldades como os tabus, preconceitos, pudor que fazem parte do indivíduo ou transmitidos pela família. A virgindade é vista por diferentes ângulos dependendo do sexo. O masculino tem a concepção que mais cedo é melhor e com frequência na manutenção do ato sexual; por outro lado as meninas sendo estimuladas pela sociedade que mais tarde é melhor.
   A relação sexual pode acontecer por permissão do casal como vimos acima, e também forçada por algum membro ou familiar da criança ou adolescente. Sendo mais comum esses casos com meninas iniciando quando são menores.

O maior índice de gestação precoce, está na Região Nordeste com um percentual de 27 a 28% de adolescentes grávidas.







      A sexualidade na escola deve trabalhar essa temática abordando todos os lados, não somente a gravidez precoce e indesejada, mas também a preservação do corpo, abusos sexuais de maneira mais abrangente abordado os riscos e consequências de quem pratica o ato e de que sobre uma relação imaturamente. 

Sexualidade e prevenção de riscos

Aula 16 - Saúde na Escola
Professor: Li Li Min

    
       Esse vídeo foi escolhido para representar essa aula, pois trata-se de uma pesquisa realizada com adolescentes grávidas, elas relatam que conheciam alguns métodos anticoncepcionais entres eles a pílula e a camisinha, mas por acharem ruim ou esquecimento estão sendo submetidas a experiência da maternidade, que era para ser uma dádiva torna-se incerteza do seu futuro. Os pais dos bebês não assumem a gestação e esse momento é vivenciado somente pela futura mamãe.
        Os métodos de prevenção são mencionados na escola não somente contra uma gravidez indesejada, mas também como alerta as doenças sexualmente transmissíveis mais mesmo assim notamos o crescimento da prática sexual e das mães-meninas que irão "brincar" com uma boneca de verdade.
        O que falta? Conhecimento mais detalhado dos preventivos ou a consciência de um ato sexual sadio e com maturidade. Com os hormônios a todo vapor aflorando e despertando desejos como levá-los a esse despertar saudável e normal, mas que pode transformar numa experiência amarga e cheia de arrependimentos. Um novo desafio para escola e professores como aprimorar as aulas de "ciências" quando a temática é reprodução humana.

Bullying

Aula 19 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes

   Um trecho do livro Bullying o que fazer? do autor Ricardo Brown aborda esse fator que incomoda e amedronta professores e alunos.
    " A professora entrou na sala, cumprimentou os alunos e começou a fazer a chamada. Quando chegou a vez de Igor responder a presença, ele respondeu tão baixinho que a professora quase não escutou e, erguendo a cabeça para localizá-lo, perguntou:
- Igor, você está aí? - antes que ele respondesse, outro aluno disse, insultando-o:
- Fala alto "quatro olhos", além de não enxergar direito é mudo? - e todos caem na gargalhada!
   A professora interveio chamando a atenção de Mário para que respeitasse Igor e não falasse mais com ele daquela maneira.
   Infelizmente não adiantou muito. Logo na saída para o recreio, um grupo de alunos liderados por Mário, já provocou Igor novamente.
- Lá vai o "ceguinho" mudo! Cuidado para não cair, hein? - disse Mário, esticando sua perna propositalmente  para derrubar Igor.
- Aí! - gritou Igor, caindo não chão, deixando escapar seus óculos no rosto, que acabaram caindo muito próximo dos pés de Mário, por sua vez, se preparou para pisar nos óculos de Igor, mas repentinamente levou um empurrão.
- Deixe-o em paz! Ele não te fez nada! - disse Alfredo, impedindo que Mário praticasse a maldade de destruir os óculos de Igor!
- Ah! Agora o "gordinho-baleia" resolveu ajudar o "quatro olhos", que dupla dinâmica. - e mais um vez Mário e sua turma riram debochadamente, enquanto Igor e Alfredo se afastava do grupo".
   Situações como essa é comum vemos e vivenciarmos no cotidiano escolar, quando parece que a forma de tratamento só acontece através de palavras pejorativas sobre aparência física dos colegas. Torna-se cansativo e estressante as chamadas de atenção e o "sermão" utilizado para despertar a consciência que não é agradável tratar os colegas daquela forma. Vejam uma maneira que a professora do livro encontrou para trabalhar essa situação com seus alunos: Foi uma caixa mágica. Dentro dela estava cheio de objetos engraçados, como nariz de bruxa, orelhas compridas, roupas largas e coloridas, óculos enormes, entre outros. A professora solicitou que eles pegassem aquilo que mais achassem divertido e experimentassem. Ao sentirem a vontades e desinibidos, começou a falar dos "defeitos" apontando suas qualidades, depois sugeriu um desafio, a proposta era uma representação encenando uma situação da classe.  O resultado foi positivo, pois o aluno que estava com os óculos enormes, na verdade não fazia uso, e sentiu constrangido quando os outros alunos começaram a usar palavras ofensivas sobre sua aparência, e resolveram apresentar para toda a escola com objetivo de conscientizar que todos são iguais mesmo com suas diferenças.
   Segundo a declaração dos direitos das crianças - 10º princípio: A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e fraternidade universal, em em plena consciência de que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

Reflexão: "Educar é semear com sabedoria e colher com paciência". (Augusto Cury).


Violência na escola

Aula 20 - Saúde na Escola
Professor Li Li Min


   O vídeo acima traz o depoimento da professora que foi agredida fisicamente por uma mãe de seu aluno, o motivo que levou a tanta violência foi tão pequeno, insignificante mediante a um ato tão cruel como esse. Hoje não podemos mais chamar a atenção de alunos, porque se não gostam levam para a família com versão deturpada e essa acredita e desacredita naquela que fornece o aprendizado para seu filho.
   Percebemos que a violência não está somente na escola, alunos contra alunos, mas sim alunos contra professores; pais contra professores; não se conversa mais, o diálogo virou a força do braço. A letra da música Violência dos Titãs, menciona que violência gera violência, retratando bem o mundo que estamos inseridos e vivendo.
Violência

O movimento começou, o lixo fede nas calçadas.
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.
O dia terminou, a violência continua.
A violência está em todo lugar.
Não é por causa do álcool,
nem por causa das drogas.
A violência é nossa vizinha,
não é só por culpa sua,
nem é só por culpa minha.
Violência gera violência.
Violência doméstica, violência cotidiana,
você não tem o que fazer, saia pra rua,
pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
Violência gera violência.
Com os amigos que tenho não preciso de inimigos.
Aí fora ninguém fala comigo. 
Será que tudo está podre, será que estão vazios?
Não existem razão, nem existem motivos.
Não adianta suplicar, porque ninguém te responde.
É difícil acreditar que nós somos culpados,
é mais fácil culpar Deus ou então o diabo.

Depressão e ansiedade na infância e adolescência

Aula 23 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes.



Depressão

Transtornos de humores ou afeto, sentimento de tristeza profunda, associados com sintomas fisiológicos e cognitivos na pessoa. A causa é multifatorial, ou seja, variáveis como:
  • biológicas: genética, estrutura e química do cérebro.
  • psicológicas: stress, traumas, desamparo, forma de perceber o mundo.
  • sócio-culturais: papéis, expectativas, suporte social.


FATORES DE RISCO (que proporcionam ou auxiliam a causa da depressão infantil).
  • histórico familiar de depressão.
  • sexo feminino mais vulnerável.
  • episódios anteriores de depressão.
  • acontecimentos estressantes.
  • dependência de drogas.
  • violência doméstica.
  • elevada exigência acadêmica.
   Esses fatores mencionados, podem levar a diversos sintomas que devem ser observados se existe uma constância dos mesmos, como, falta de motivação nas coisas que gostava de fazer, opção por estar sozinho, humores instáveis, mudança de apetite e peso, choro excessivo aparentemente sem motivos, mudanças súbitas no comportamento, entre outros.
   Na escola a criança depressiva tem queda no seu rendimento e apresenta sintomas típicos que podem ser percebidos pelo seu professor, como falta de concentração; perda de interesse nas atividades que gostava de realizar; pensamento mais lento; isolamento na sala de aula e nos recreios; são sintomas que devem ser observados e levados em consideração, porque a depressão compromete o desenvolvimento e o funcionamento social da criança e do adolescente, que poderá refletir na vida adulta.

FATORES IMPORTANTES:
  • identificar os antecedentes do episódio depressivo.
  • minimizar o impacto negativo dos sintomas depressivos.
  • aumentar a eficácia dos esforços de soluções de problemas.
  • aprender habilidades para lidar com problemas futuros.
Reflexão: " Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o último estágio da dor humana". (Augusto Cury).

Mídia e comportamento

Aula 24 - Saúde na Escola
Professor Li Li Min

   Vamos entender primeiramente o significado de socialização, é o processo através do qual o ser humano interioriza valores, crenças, atitudes e normas de conduta que são próprios do seu grupo social ou sociedade, incorporando-os à sua personalidade. E para a composição da personalidade está a mídia com suas informações através de diversas fontes como televisão; cinema; música; computador; vídeo-games; celular e multimídia. A influência da mídia retratam modelos de conduta de uma determinada maneira, selecionam informações e conhecimentos, fornecem estímulos.


As crianças sofrem mais influenciadas pelos mecanismos da mídia, os motivos são:

  • Elas aprendem por observação, imitação pelas suas próprias atitudes.
  • Atitudes e comportamentos agressivos são aprendidos pela imitação de modelos observados.
  • Exposição prévia à violência correlaciona com comportamento agressivo.
  • Crianças menores de oito anos não diferenciam entre a fantasia e realidade, por isso são mais vulneráveis.
Isso deve servir de alerta para pais e/ou responsáveis, e também pelos professores que podem indicar boas leituras, programas, jogos e outras opções sadias da mídia.


CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO PROLONGADA À VIOLÊNCIA EXPOSTA PELA MÍDIA




  • problemas físicos e mentais.
  • condutas agressivas.
  • dessensibilização à violência.
  • distúrbios do sono.
  • medo.
  • depressão.
  • pesadelos.

Reflexão: " Quem quer que controle a mídia, as imagens, controla a cultura". (Allen Ginsberg).

"A mídia não é apenas a mensagem. A mídia é uma massagem. Estamos constantemente sendo acaraciados, manipulados, ajustados, realinhados, o manobrados". (Joey Skaggs).

Stress e ansiedade na infância e adolescência

Aula 27 - Saúde na Escola
Professora Paula Fernandes

DEFINIÇÕES

Ansiedade:
  • Características biológicas e psicológicas que antecedem momentos de perigo (real ou imaginário), marcada por sensações corporais, sensações de vazio no estômago, taquicardia, sudorese, medo intenso, aperto no peito, rubor, calafrios, confusão, "nó" na garganta, entre outros.
  • Ansiedade nem sempre é ruim, o receio de uma situação faz com que a pessoa se previna. Exemplo: se terei uma prova difícil a preocupação com a mesma fará com eu estude. O excesso que prejudica, quando a pessoa não vivencia outros momentos, até livrar-se da preocupação.
Stress infantil:


  • Toda criança da atualidade, enfrenta várias situações de stress ainda nos primeiros anos de vida, as causas são variadas como acidentes, doenças, hospitalizações, nascimentos de irmãos, mudanças de casa e/ou de escola.
  • Os fatores que causam o stress infantil são internos e externos. Os internos são características da personalidade, ou seja, a "interpretação" que a criança faz das situações da sua vida, o nível de entendimento sobre a mesma. Os externos são quando ocorrem mudanças significativas, como perdas de pessoas ou objetos que representam valores intensos para elas; disciplinas confusas, sem direção, o pai diz que não e a mãe diz que sim, por exemplo.

Quando não tratado, outros problemas podem surgir como: asmas, úlceras, alergias, diarreia, tiques nervosos, dores abdominais, hipertensão arterial, obesidade e bronquite. Sintomas que podem acompanhar a criança até a fase adulta, por isso existe a necessidade de perceber e procurar tratamentos com especialistas com intuito de solucionar esse estágio, e não somente pensar que é coisa de  criança que passa com o tempo.



   Mas qual é o papel do professor quando depara-se com uma criança depressiva ou ansiosa?



  • Conhecer os alunos.
  • Motivar os alunos.
  • incentivar que os mesmo realizem perguntas.
  • escutar o aluno, sem críticas.
  • promover a autoconfiança nos alunos.
  • respeitar o ritmo de cada aluno.
  • promover atividades em grupos, para que aconteça interação social da sala.
  • promover atividades calmas, como relaxamento.
IMPORTANTE: Professor é modelo na sua sala, se você demostrar mais confiante e se possível menos ansioso e estressado, seus alunos refletirão aquilo que visualizam.